Oi Pessoal, motivada por uma amiga resolvi escrever sobre essa experiência que vivi, espero que ajude outras pessoas que precisem passar por isso.
Quando recebi a noticia de que teria que passar por outra cirurgia só que dessa vez na coluna, literalmente desabei fiquei muito triste sai do consultório do médico com o choro preso na garganta quando cheguei em casa chorei tudo que podia.Estava com 39º graus de curvatura na coluna.
A cirurgia foi marcada para o dia 18 de Dezembro de 2008 foi muito difícil concluir os estudos naquele ano, mas consegui concluir graças a Deus.
Decidimos então passar por todas as igrejas de diversos amigos pedindo oração, isso nos dava mais confiança, nos fortalecia.
Com a data da cirurgia se aproximando, minha mãe decidiu noticiar o fato para toda a igreja(pessoal aqui vai uma dica: como a igreja é grande as vezes a maneira mais fácil de conseguir apoio é essa, pedir ajuda em publico) uma coisa me marcou nesse dia: Minha mãe disse que não tinha mais fé para passar por isso e eu lembro que disseram: mas nós temos por você!.
No dia da internação lembro que assim que entrei no quarto do hospital e olhei em volta, comecei a chorar não queria estar ali de novo então liguei para Sarah(amiga muito querida), atendendo a sugestão da minha mãe,oramos juntas e isso me acalmou.
Quando acordei da cirurgia, fui levada para UTI, para observação, esse é um procedimento padrão em toda cirurgia, pouco tempo depois a fisio veio para fazermos uma serie de exercícios pulmonares outro procedimento comum para proteger o pulmão, minha mãe e minha tia vieram me ver já avisadas pelo medico de que eu estaria com o rosto inchado devido as seis horas de cirurgia. Depois de um dia na UTI já fui para o quarto com coluna 100% corrigida.
Senti dor sim e forte, mas ela passava graças aos remédios morfina e tramal que eram injetados na veia e também a uma bombinha de morfina que assim que acionada injetava mais um pouco do medicamento, usei sonda urinaria e dreno, a sonda tirei poco tempo depois e o dreno foi tirado um pouco antes de ir para casa.
Aos poucos minha cama foi sendo inclinada para que eu pudesse ir sentando devagar, quando sentei os 90º graus na cama liguei para a Sarah para contar a novidade, naquele dia estava acontecendo o nosso culto de final de ano, e pude dar meu testemunho também, fiquei tão feliz !!!!!!!
No terceiro dia fui colocada sentada em uma poltrona e a dor foi muito grande, chorei, tive que ficar sentada lá por 1 hora, no outro dia tive que andar, mas não tinha coragem por causa da dor que passei no dia anterior, não sabia o que fazer pois quanto mais rápido você passa por essas fases, mais rápido se vai para casa. Eu e minha mãe oramos pedindo uma palavra para Deus e quando terminamos de orar abrimos nossa bíblia na historia de Davi e a derrota de Golias que apesar de sua imensa estatura, foi derrotado por Deus através do pequeno Davi, naquele momento entendi que DEUS me ajudaria a derrotar aquele grande gigante: a dor. Então chamei a enfermeira também evangélica que prometeu estar comigo nesse dia para me dar apoio moral apertei a bombinha de morfina chamei a fisio e o Dr Daniel médico da equipe do Paulo Tadeu, para assistir esse grande momento ele ficou olhando na porta do quarto e preenchendo um prontuário, fazer isso doeu, mas valeu a pena.
Ao todo foram 5 dias no hospital. Quando cheguei em casa minhas primeiras visitas foram a Flavia e a missionária Regina que oraram por mim e ainda tem um detalhe elas foram guiadas por Deus pois não que não sabiam que eu estava em casa, foram muitas visitas todas especiais um momento marcante das visitas forai quando coral jovem - Coral Emmanuel a pedido do pastor João,(pastor do ministério de jovens da igreja em que congrego)que também foi me visitar nesse período de recuperação cantaram muitas musicas a que lembro até hoje é: Estou em suas mãos, no final oramos e pedimos a proteção de Deus.
Agradeço muito pela minha família que sempre esteve comigo, as minhas amigas Sarah, Juliane Carol e Fernanda que se revesavam para me visitar, trazendo uma palavra, amizade e companhia. São muitas outras lembranças que vou acrescentando a esse texto com o tempo, mas a mensagem principal que queria deixar registrada aqui é que com muita fé em DEUS, amigos e coragem o GIGANTE ESCOLIOSE PODE SER VENCIDO
Oi Melissa..adorei conhecer seu blog, acho importante dividirmos essas experiências com pessoas que tem o mesmo problema. Sempre admirei você por ser essa menina linda, guerreira e determinada que vc é. Tenho certeza que seu futuro será brilhante e cheio de felicidades.
ResponderExcluirgrande beijo para vc e sua mãe.
Pri